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A Primeira Guerra do Golfo: Linha do Tempo dos Eventos

Por William E. Welsh

Em 2 de Agosto de 1990, o exército iraquiano invadiu o Kuwait com o objectivo de anexar o país. Em uma semana, as forças dos EUA começaram a chegar à Arábia Saudita. Tendo recebido o apoio das Nações Unidas, os Estados Unidos formaram uma coalizão de 34 nações para libertar o Kuwait. A Operação Tempestade no Deserto começou em 16 de janeiro de 1991, e atingiu seu objetivo em menos de dois meses.

Saving drenou as finanças de seu país em uma prolongada guerra de oito anos contra o Irã, o governante iraquiano Saddam Hussein decidiu conquistar o rico país vizinho do Kuwait.

I. Invasão & Implantação de tropas

15 de julho de 1990 – Tendo drenado as finanças do seu país numa prolongada guerra de oito anos contra o Irão, o governante iraquiano Saddam Hussein decidiu conquistar o rico país vizinho do Kuwait. Saddam afirma que o Kuwait está a roubar petróleo do campo petrolífero de Rumaylah, no Iraque, na fronteira entre os dois países. O seu primeiro passo claro é mandar as suas unidades de elite da Guarda Republicana para a fronteira do Kuwait para intimidar os kuwaitianos.

Agosto 2 – Depois de enganar as nações árabes e ocidentais para que acreditassem que ele não tem a intenção real de invadir o Kuwait, Saddam invade o Kuwait com um exército de 100.000 homens e 200 tanques. A família real kuwaitiana refugiou-se na Arábia Saudita. As Nações Unidas condenam a invasão através da Resolução 660.

Agosto 7 – Os Estados Unidos enviam elementos avançados do que se tornará uma grande força militar dos EUA para a Arábia Saudita. Em última análise, a coalizão liderada pelos Estados Unidos irá colocar em campo 670.000 soldados, dos quais 425.000 são dos Estados Unidos.

Os Estados Unidos enviam elementos avançados do que se tornará uma grande força militar dos EUA para a Arábia Saudita. Em última análise, a coalizão liderada pelos Estados Unidos irá colocar 670.000 soldados, dos quais 425.000 são dos Estados Unidos.

II. Operação Tempestade no Deserto

29 de novembro – A Resolução 678 do Conselho de Segurança das Nações Unidas estabelece 15 de janeiro de 1991 como a data em que o Iraque deve se retirar do Kuwait ou enfrentar a expulsão armada pela coalizão liderada pelos EUA, que tem o apoio das Nações Unidas.

16 de janeiro de 1991 – A Operação Tempestade no Deserto começa com uma campanha aérea maciça contra a infra-estrutura e as forças militares iraquianas. Durante um período de 38 dias, a coalizão voa mais de 110.000 soldados contra o Iraque. A campanha aérea, que inclui bombardeios B-52, é concebida para perturbar as comunicações iraquianas, degradar as suas forças militares e quebrar o moral dos seus soldados.

Janeiro 18 – Saddam envia mísseis SCUD para atingir alvos israelitas numa tentativa vã de alargar a guerra e dissuadir as nações muçulmanas de apoiar a coligação.

A campanha terrestre da coligação começa. A coligação finge-se no Kuwait costeiro ameaçando um desembarque de anfíbios marinhos, mas o ataque principal é no interior contra as forças de Saddam no Kuwait e no Iraque. As tropas britânicas da SAS são as primeiras a entrar no Iraque.

III. Entrando no Iraque

Janeiro 29 – 1 de Fevereiro. Saddam envia duas divisões mecanizadas e uma divisão blindada para capturar a cidade de Khafji, no Golfo Pérsico, no nordeste da Arábia Saudita. Com o apoio aéreo da coligação, as unidades terrestres da Arábia Saudita e Qatariana repelem os iraquianos na Batalha de Khafji.

24 de Fevereiro – Começa a campanha terrestre da coligação. A coligação finge-se no Kuwait costeiro ameaçando um desembarque de anfíbios marinhos, mas o principal ataque é no interior contra as forças de Saddam no Kuwait e no Iraque. As tropas britânicas da SAS são as primeiras a entrar no Iraque. Lançadores de mísseis M270 dos EUA inundam as posições iraquianas enquanto bulldozers rasgam brechas nas paredes de areia ao longo da fronteira entre a Arábia Saudita e o Kuwait para que os tanques da coligação avancem.

25de fevereiro – Um míssil iraquiano SCUD atinge o quartel dos EUA em Dhahran, Arábia Saudita, matando 28 tropas dos EUA e ferindo quase 100.

 Saddam ordena que as suas tropas comecem a retirar-se do Kuwait. Antes de se retirarem, os iraquianos incendiaram 700 poços de petróleo do Kuwait. O pânico instala-se quando os iraquianos percebem que vão ser atacados enquanto tentam sair do Kuwait.

IV. Retirada & o Cease-Fire

26 de Fevereiro – Saddam ordena às suas tropas que comecem a retirar-se do Kuwait. Antes de se retirarem, os iraquianos incendiaram 700 poços de petróleo do Kuwait. O pânico instala-se quando os iraquianos percebem que vão ser atacados enquanto tentam sair do Kuwait.

27 de fevereiro – A 1ª Divisão Blindada dos EUA ataca a Divisão Medina da Guarda Republicana num local conhecido como a Colina Medina, no norte do Kuwait, onde os tanques T-72 iraquianos montaram uma emboscada. A 1ª Divisão Blindada detectou a emboscada e o seu M-1 Abrams atacou os T-72 à distância destruindo-os com a ajuda de artilharia e ataques aéreos. Os ataques aéreos da Coligação abalroam as colunas de soldados iraquianos que tentam fugir do Kuwait. Enquanto isso, os Fuzileiros Navais dos EUA e o Comando Conjunto das Forças Orientais (uma unidade pan-árabe) libertam o Kuwait.

28 de Fevereiro – A coligação liderada pelos EUA negoceia um cessar-fogo. Os líderes ocidentais decidem não derrubar Saddam com o fundamento de que isso desestabilizaria a região. Entretanto, isso deixa os muçulmanos xiitas e curdos que se levantaram contra Saddam abertos à perseguição uma vez que a coalizão se retire.

 A coalizão liderada pelos EUA negocia um cessar-fogo. Os líderes ocidentais decidem não derrubar Saddam com o fundamento de que isso desestabilizaria a região. Contudo, isto deixa os muçulmanos xiitas e curdos que se levantaram contra Saddam abertos à perseguição quando a coalizão se retira.

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