Resumo
PIP: Após experiências bem sucedidas em coelhos durante 1975-1976, a esterilização tubária com clips de prata foi clinicamente testada em 1.182 mulheres e os resultados seguiram por até 3 anos. As mulheres desta série eram 1135 aldeãs e camponesas (96,02%), e 47 trabalhadores governamentais ou não-governamentais (3,98%). Suas idades variaram entre 20-40 anos com 14,97% entre 20-25, 63,03% entre 26-30, 18,02% entre 31-35, e 3,98% entre 36-40. Os clipes de prata foram feitos à mão, cada um contendo 99,98% de prata branca. O procedimento cirúrgico, indicações e contra-indicações são semelhantes aos de outras técnicas de ligadura de tubos. Um grampo de prata (modificado do grampo de prata cerebral) é utilizado para a aplicação dos clips. Durante a operação, com istmo (a cerca de 2,5-3,0 cm do corno uterino) e coloca o clip completamente sobre todo o diâmetro transversal do tubo uterino. A pressão é então aplicada através da pinça e, após libertar a pressão da pinça, a pinça prateada fica firmemente no lugar. 2 clipes (.5 cm de distância) são utilizados por tubo uterino. Para evitar falhas, os clipes não devem ser aplicados no corno uterino ou na ampola ou infundíbulo do tubo uterino. Não foram observadas complicações graves nesta série; os doentes tiveram geralmente alta do hospital 1-2 dias após a cirurgia. Durante o seguimento pós-operatório, 10 mulheres engravidaram, constituindo uma taxa de insucesso de 0,85%. A principal razão para a falha foi o aperto insuficiente dos clips. A fim de reduzir o deslizamento ou desprendimento dos clips, foi utilizado um clipe prateado melhorado de maior largura (2,5 mm). Tinha pequenas saliências antiderrapantes e apenas 1/ tubouterino era necessário. Os resultados preliminares em 26 mulheres mostraram um bloqueio completo do tubo uterino em 12, 8 semanas após a cirurgia.