Kit de ferramentas para lesões por pressão da medula espinal e espinha bífida

Avaliação dos sinais de infecção

  • Avaliar a lesão por pressão para sinais clínicos de infecção superficial ou profunda.
  • Em circunstâncias em que a ferida está a deteriorar-se ou a cicatrização da ferida não progride de forma esperada, investigar para osteomielite (infecção óssea).

Apresentação clínica

Os sinais e sintomas de infecção da ferida incluem aumento do tamanho/profundidade da ferida, aumento do exsudado, eritema, mal odor ou outros sinais sistémicos de infecção com ou sem aumento da dor neuropática, espasmo muscular ou disreflexia autonómica.

Se a infecção puder ser excluída, reavalie os factores mecânicos que contribuem, tais como as forças associadas com a não aliviação do sentar e transferir. Também considere questões como a fraqueza do tecido cicatricial, desnutrição e incontinência como factores contribuintes.

Avaliação

Avalie tanto o compartimento da ferida superficial, como os compartimentos da ferida profunda e circundante para sinais de infecção (ver também Bandeira Vermelha: Infecção Profunda da Ferida).

A seguinte ferramenta pode ser usada como guia20:

>

>

3 ou mais = elevada população bacteriana no compartimento da ferida superficial

3 ou mais = elevada população bacteriana no compartimento da ferida profunda & compartimentos da ferida circundante

N

>

Não…Cura

S

>

Aumento do tamanho

>

E

>

Aumento do volume

>

>

T

>

Aumento da temperatura

O

>

Os sondando até osso exposto

>

R

>

Red, tecido de granulação friável

N

Borradas novas ou de satélite

D

Debris ou células mortas na superfície da ferida

>

E

Eritema / Edema

E

Aumento do exame

>

S

Smell

S

Smell

Investigações

Microscopia e Cultura de Esfregaço de Ferida (MCS): “Considere o diagnóstico de infecção se os resultados da cultura indicarem carga bacteriana de >/= 105 UFC/g de tecido e/ou presença de estreptococos beta hemolíticos”.32

Cultura de zaragatoa pelo método do esfregaço32:

  1. Limpeza da ferida com solução salina normal.
  2. Remover/debridar tecido não viável.
  3. Passar 2-5 minutos.
  4. Se a úlcera estiver seca, humedecer o esfregaço com solução salina normal estéril.
  5. Culture o tecido com aspecto mais saudável no leito da ferida.
  6. Não cultive exsudado, pus, eschar ou tecido fibroso pesado.
  7. Rota a extremidade do aplicador com ponta de alginato estéril numa área de 1cm2 durante 5 segundos.
  8. Aplique pressão suficiente para fazer com que o líquido dos tecidos seja expresso.
  9. Utilizar técnica estéril para quebrar a ponta do cotonete em dispositivo de coleta projetado para culturas quantitativas.

Referimento

Consulta com serviços de lesão da medula espinhal terciária é fortemente recomendada para pacientes com suspeita de infecção da ferida.

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