Sailor superstições parecem voltar tão longe quanto velejar sozinho. Com tantas incertezas no mar, estando à mercê do tempo e dos caprichos do oceano, os marinheiros empregam muitos amuletos e superstições de boa sorte para se darem uma sensação de controle sobre uma situação incontrolável.
Os mitos da sereia e do tritão podem ser rastreados até os tempos babilônicos, quando eles eram representados em escultura como Oannes, o deus dos peixes. Essas criaturas meio-humanas, meio-pescadoras eram irresistíveis para os marinheiros, embora muitas vezes associadas à má sorte – lendas dizem que as sereias atraíam os marinheiros para fora do curso com suas artimanhas, às vezes para suas mortes. A relação era claramente complicada, no entanto: Alguns folclóricos revelam homens casados com sereias, mesmo que sua atração possa ter levado a uma morte aquática.
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Para confundir ainda mais as coisas, outro mito diz que uma figura de sereia à proa de um barco traz boa sorte a todos a bordo, mesmo que as mulheres fossem muitas vezes proibidas de embarcar em navios porque se pensava que elas traziam má sorte. A superstição sustentava que as mulheres enfureciam os deuses do mar, que puniam os marinheiros conjurando tempo violento e águas agitadas. Alguns capitães levavam isto tão a sério, que atiravam as mulheres ao mar se o tempo começasse a mudar.
A pergunta ardente, então, é por que uma figura de sereia traria boa sorte a um barco? Aparentemente, mulheres totalmente vestidas não eram boas, mas uma mulher em topless acalmaria os mares agitados – o escândalo de uma mulher descalça envergonharia a natureza para se comportar. As sereias, por acaso, são tipicamente em topless, por isso usar uma figura de sereia na proa de um navio pacificou os deuses do mar, assegurou o bom tempo e apontou um caminho seguro de volta ao porto. Muitos marinheiros ainda hoje usam estas figuras, como um aceno à tradição.
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