Repensando Ensaios Clínicos

Pair Matching and Stratification With Cluster Designs

Dois mecanismos populares para alcançar o equilíbrio são o par matching e a estratificação. Com a correspondência de pares, os clusters são emparelhados em termos de seus potenciais confundidores e então, dentro de cada par, um cluster é randomizado para receber um dos braços e o outro cluster recebe o braço oposto. Por exemplo, considerando idade e sexo como potenciais confundidores, os aglomerados seriam emparelhados em pares, de modo que a idade média e a porcentagem feminina sejam aproximadamente iguais. Da mesma forma, os tamanhos dos 2 grupos devem ser semelhantes. A estratificação é uma generalização da correspondência de pares, em que os estratos são formados com base nos potenciais confundidores; dentro de cada estrato, é desenvolvido um esquema de aleatorização que assegura o equilíbrio. Por exemplo, se houver 11 clusters em um nível de estratificação, a randomização atribuiria 5 clusters a um braço e 6 ao outro. Entretanto, quando há vários confundidores, pode ser difícil usar a estratificação ou a combinação de pares.

Randomização restrita

Outro método que está sendo cada vez mais estudado e implementado para as CRTs é a randomização restrita (Li et al 2016). Explorando o fato de que todos os clusters são identificados antes da randomização, cada um deles pode ser caracterizado em termos dos níveis de vários potenciais confundidores. Para qualquer possível randomização deste conjunto de clusters, uma métrica de equilíbrio (existem vários) é aplicada para “medir” a quantidade de desequilíbrio que existiria se essa aleatorização em particular fosse aplicada. É possível gerar um grande número de potenciais esquemas de randomização; de fato, com muito poucos clusters, cada esquema de randomização possível pode ser tabelado desta forma, juntamente com seus respectivos pontos de equilíbrio. Por algum critério pré-definido, como uma certa percentagem de todas as aleatorizações possíveis, um conjunto de clusters com a menor quantidade de desequilíbrio é escolhido como o “espaço de aleatorização”. A partir deste “espaço de aleatorização”, um único esquema de aleatorização é selecionado. Há muitas questões estatísticas que ainda estão sendo exploradas com respeito a esta estratégia.

Para informações adicionais sobre considerações que afetam as decisões de projeto do estudo, veja também Projetando Com Implementação e Disseminação em Mente.

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